A busca pela Melhor Escola

No nosso último papo sobre esse tema, falamos de 3 reflexões antes de iniciar a busca pela melhor escola para o seu filho.. De um modo ou de outro, todos querem ver seu filho feliz, integrado e em desenvolvimento, numa boa escola. Assim, algumas dicas que podem auxiliar nessa escolha:

 

1 – Não tenha pressa!

Comece essa busca antecipadamente, para evitar a ansiedade – essa que acaba sendo passada para a criança – e para não cair na cilada de uma solução afobada e irrefletida por falta de tempo. Se o seu filho é pequeno e está na fase da Creche ou Educação Infantil, vá procurando com um ou dois anos de antecedência, já que as escolas, tanto particulares, quanto as poucas e boas unidades públicas, têm fila de espera.

 

2 – Considere (muito) os valores éticos da família.

Saber que a escola segue os preceitos educacionais, morais preconizados em casa faz todo o sentido, certo? Caso a família siga uma religião, pode começar a busca por instituições que compartilhem da mesma ideologia e linguagem.  No caso de famílias que tenham mais de uma opção religiosa dentro de casa, ou mesmo famílias laicas, os pais devem conversar e entrar num acordo do que será mais apropriado na criação dos filhos e, assim, buscar uma instituição com a qual sintam uma “empatia pelo ambiente escolar”.

Além dos valores morais que trazemos de nossa própria história familiar e social, devemos dar uma atenção especial ás tendências éticas da sociedade contemporânea, como sustentabilidade, diversidade sexual e inclusão social.

 

3 – Observe quem é seu filho.

Desde bebê os pais já vão conhecendo a personalidade do filho, através de sua rotina, seus horários de maior atividade, seu desenvolvimento alimentar e motor, suas reações e receptividade ao mundo que o cerca, sua escolha de brinquedos e brincadeiras favoritas, seus interesses e integração sociais.

Desejamos o melhor para os filhos e usar nossas percepções sobre quem eles são, em que precisam ser estimulados, onde devem ser conduzidos e de que tipo de orientação eles necessitam, pode nos auxiliar a levá-los para a escola adequada.

*Aqui, retomo a ressalva que fiz no texto anterior sobre “cada um dos filhos”.

Podemos ter apenas um filho e desse modo não saberíamos ao certo o quanto um segundo filho seria diferente. Mas acredite: seria bem diferente! A educação familiar faz um primeiro molde que cria similaridades entre irmãos e até entre primos. O grupo de amigos, junto com a escola fazem as moldagens seguintes.  Você passou por isso! Todos nós passamos. Ainda assim, você é do seu jeito e seu irmão é do jeito dele!

Ter os filhos na mesma escola é uma mão na roda, ainda mais na correria nos dias atuais. Mas, conforme as crianças vão crescendo e estruturando seu perfil escolar, pode ser que se perceba alguma incompatibilidade com a metodologia ou com o ambiente escolar. Nesse caso, leve seu sexto sentido em consideração.

 

 4 – Disponibilidade econômica familiar.

A realidade financeira deve ser um ponto de concordância entre os pais, que terão que superar possíveis divergências de opinião, como:

“Trabalharemos mais para pagar a melhor escola!” X “Não temos como trabalhar mais e temos outras despesas!”

Muitas vezes é preciso fazer contas. Considerar, também, que estamos vivendo num período de grandes oscilações econômicas. Um ano pode ser melhor do que outro, e precisamos nos adequar. Lembrando que escola implica em alguns outros itens além de mensalidade, como material escolar, uniforme, viagens de estudo do meio, festividades, lanche, condução cotidiana, além da participação e acompanhamento de um determinado grupo social.

 

5 – Tente não se deixar influenciar pelos outros.

Cada um é um! Cada criança tem suas características e necessidades. Cada família tem seu “modus operandi”, seu funcionamento. Ambos são fatores importantes a serem considerados. Amigos, irmãos e outros familiares fazem suas escolhas pessoais e, muitas vezes, pela afinidade e proximidade, podem nos persuadir a seguir a mesma escolha.

Conhecer a escola que foi a opção deles pode ser interessante, como uma abertura do nosso leque de boas opções. No entanto, não precisa ser um compromisso de parceria dos filhos na mesma instituição.

 

6 – Praticidade com qualidade.

A proximidade da escola com o lar ou com o trabalho de um dos pais ou com a casa dos avós que participam do cotidiano da criança, pode ser algo muito bom, pois dará algum conforto tanto para os adultos, que se estressarão menos, como para a criança que terá mais tempo com eles. Mas pense bem caso essa praticidade vá contra a maioria dos critérios anteriores que levaram a uma determinada escolha.

 

Espero que essas dicas, junto com seu amor e dedicação ao seu filho, contribuam para a sua melhor escolha!

E se ainda ficar alguma dúvida, escreva e será um prazer conversar mais um pouco com você!

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