AMOR: A BASE DA AUTOESTIMA DA CRIANÇA

A base da autoestima da criança, que um dia será um adulto, está ligada a 3 sentimentos ou sentidos:

Sentido de identidade – eu sou eu!

Sentido de personalidade – eu sou assim!

Sentido de vida – essa e assim é a minha vida!

Os sentimentos de identidade (eu sou eu), de personalidade (eu sou assim) e de realidade (isso/assim é minha vida) são construídos no Ego, durante a 1ª Infância….OLHÁ SÓ QUE LEGAL!

O Ego é o centro do Consciente, que vai se estruturando e se adequando ao longo da vida. O Ego funciona como um filtro por onde passam todos os nossos atos, para só depois serem armazenados (ou não) no Consciente. E é desse modo que o indivíduo, o sujeito vai se formando. Sendo assim, podemos compreender que experiências conscientes ajudarão na estruturação de um Ego equilibrado.

Papel especial têm as frustrações nesse processo de estruturação do Ego, já que cada experiência frustrada vai também criando o seu registro, formando como pequenas ilhas de consciência, que ajudarão na busca de novas propostas de ações, novas saídas, para se obter resultados diferentes. É claro que ninguém gosta de ver uma criança frustrada, mas acredite: frustrações naturais serão salutares para a constituição do caráter…então segura na mõazinha dela e vai!

A criança que não é encorajada a buscar e desenvolver outras soluções e fica à espera de uma solução vinda por parte de um dos adultos que a cerca, solução essa que atenderá à sua expectativa, e assim ela acabará se tornando o que se chama de “pequeno tirano”, pois ao se frustrar gritará para que alguém resolva o seu problema e a tire daquele mal-estar.

As situações da vida levam a criança a desenvolver uma imagem de si mesma, imagem que será a base para construir sua autoestima.

brincadeira é um estímulo!

Entre elas estão saber que:

1 – É amada, que sua existência faz diferença no contexto familiar.

2 – É única, ainda que tenha irmãos.

3 – É capaz, mesmo não sabendo tudo, pois é capaz de aprender.

4 – É cuidada, que por ser uma criança, os adultos que a amam fazem as coisas como providências para que ela esteja saudável, confortável e em segurança.

5 – Tem limites, que não pode fazer tudo o que deseja e nem a qualquer momento, pois a vida em família e sociedade tem regras, essas que os adultos ensinam e controlam para que tudo seja feito da maneira mais adequada… e compreender que os limites servem para proteger a sua vida e garantir o seu bem-estar.

 

É muito importante saber que todas as atitudes dos pais, de outros familiares e de educadores contribuem construtivamente ou destrutivamente para a melhor estrutura da autoestima. Uau…denso isso, né? mas é verdade!

Algumas atitudes construtivas são:

  • Ser estimulada a desenvolver sua autonomia, por exemplo, através da sua busca na resolução de seus problemas, contando com apoio e eventual orientação do adulto:
  • “você pode me contar qual é o problema? Acredito que você possa pensar em como resolver isso! Quer pensar e depois você me conta?”
  • Ter os laços afetivos fortalecidos através de conversas individuais e interações familiares. Aqui é relevante aos adultos saberem dosar o que é privado (aquilo que só diz respeito à criança em questão) e o que é público (aquilo que pode ou deve ser levado ao contexto do grupo familiar).
  • Ter feedbacks positivos de suas iniciativas, ainda que cometa erros, como: “Vamos pensar juntos por que dessa vez não deu certo? Será que se você tentar de outro modo pode melhorar o resultado? Em que outros meios de fazer isso você consegue pensar? ”

Esse tipo de postura dará à criança o suporte necessário para lidar com erros, fracassos, que geram frustração.

A autoestima elevada promove a autoconfiança, 

que levará a criança a atitudes confiantes, otimistas e corajosas.

 

Agora…o que seria o oposto a esse tipo de atitude e que serviria para baixar essa autoestima, levando-a ao sentimento de inferioridade e de menos valia?

 

 

Discursos do tipo :

“Desse tamanho a ainda não aprendeu a fazer isso sozinho? ”

“Só podia ser você mesmo, para fazer essa besteira! ”

“Não acredito! Você fez isso de novo? ”

 

Normalmente são os comentários jocosos, que menosprezam a capacidade da criança ou a ridicularizam, e acabam rotulando. Essas “falas” costumam vir de pais cansados e estressados (muitas vezes ausentes pelo excesso de trabalho), avós rígidos pela idade e pelas divergências na educação atual, educadores pouco experientes, entre outros “cuidadores” pouco preparados para lidar e educar.

 

Outro dado importante:

A autoestima se estrutura em saber “quem eu sou” e não em saber “o que tenho”.

Isso porque as coisas materiais que temos hoje, podem ser perdidas e não termos mais amanhã. Contudo aquilo que somos, que estiver construído de forma segura e consistente dentro de nós, nunca se perderá!

 

Por último, deixo aqui algumas dicas legais:

  • Evite fazer as coisas no lugar da criança. Esteja junto ou por perto, dando suporte, eventualmente ensinando ou mostrando como… e se preciso for, faça isso, mais de uma vez!
  • Evite comparar seu filho com outras crianças, em especial, crianças de quem ele gosta ou admira. Essa é uma estratégia furada! Se ele quiser ser bom como o outro, terá que procurar seu próprio caminho!
  • Foque naquilo que seu filho faz bem! Valorizando o que ele já sabe, ele terá mais força de vontade e energia para tentar aprender o que ainda não sabe.
  • Por favor…não prometa a ele o que não pode cumprir! Nem pelo bem (premio), nem pelo mal (castigo). Cada vez que um adulto deixa de cumprir uma promessa ou um comprometimento, a criança deixa perde a confiança no mundo adulto, o que a faz sentir-se solitária, já que p adulto deveria ser o exemplo.
  • Seja o mais presente possível! As sensações de amparo e de segurança são construídas nas relações parentais.

Sou Claudia Klöckner, sua Coach Parental,

e se quiser falar mais sobre isso, me escreva…estou sempre por perto!

 

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